segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Capítulo 4


Introdução dos sons: b-s-j-n.
Apresentação do bule, do sapo, do crocodilo e do bebé.


Num dia de sol bem quente, a abelhinha estava com muita sede. Então entrou numa casa. Viu em cima do fogo um bule e pensou: “Talvez eu encontre água para beber, neste bule”.

A abelhinha chegou mais perto. Parecia que o bule estava a resmungar. Ela ouviu um barulhinho assim: b...

A abelhinha começou na pensar: “Que coisa engraçada! Um bule resmungando... não pode ser. Com certeza eu que não ouvi direito. Vou prestar mais atenção.”
A abelhinha olhou de novo para o bule. Aí, ela compreendeu tudo: a água estava a ferver e a tampa do bule é que fazia barulho.
“Água fervendo... eu não vou beber não!” pensou a abelhinha.

A abelhinha bebeu água na torneira. Depois ela foi até a janela. Olhou para fora e viu perto da lagoa um sapo de olhos esbugalhados. O sapo olhava um papel que estava no chão. Depois fechava os olhos, punha a língua de fora, balançava a cabeça devagarinho e fazia assim: s...

A abelhinha não conseguia entender o ar misterioso do sapo, nem porque ele fazia tantas caretas.
E não foi só a abelhinha que não entendeu. Um crocodilo, que morava na lagoa, achou também o sapo muito esquisito. E perguntou:
- Porque olhas tanto para esse papel, amigo sapo? Porque fechas os olhos? Porque sacodes a cabeça? Porque estás fazendo esse barulhinho?
O sapo fingiu que não tinha ouvido nada. Há muito tempo ele queria dar uma lição ao crocodilo, que era muito mentiroso. Por isso continuou a fazer caretas, cheio de mistério.

Morrendo de curiosidade, este aproximou-se do sapo.
Foi aí que o sapo virou para baixo a folha de papel e perguntou:
- Já viste esta imagem?
Na mesma hora o jacaré balançou a cabeça dizendo que sim.
- Viste mesmo, amigo jacaré?
Um pouco envergonhado por ter dito uma mentira, o jacaré fez apenas um barulhinho assim: j...

O sapo fingiu que não estava tinha reparado na vergonha do crocodilo. E fazia uma pergunta atrás da outra:
- Já viste como ele é gordinho? Como é comprido? Que não tem dentes?
Por fim, o sapo perguntou:
- Já falaste com ele?
- J... foi só o que o crocodilo disse.
- Ah! Agora tenho certeza: estás a mentir! Gritou o sapo com pose de vencedor. Não falaste com ele! Pois se ele não sabe falar... E rindo muito, mostrou a figura ao mentiroso.
Aí, o jacaré ficou muito envergonhado. Deu uma corrida e ... tchibum! Mergulhou, bem depressa, na lagoa. O sapo foi embora muito contente e deixou o papel no chão.

A abelhinha resolveu ver de perto a imagem que estava no papel. Ela queria saber que é que era gordinho, comprido, sem dentes e não sabia falar.

A imagem nada mais era do que a fotografia de um bebé, o neto de dona Júlia. A abelhinha achou que devia levar a fotografia para casa da avó. Mas como era grande e pesada! Sozinha, ela na ia aguentar. Pensou em pedir ajuda ao pirilampo.

No mesmo instante o pirilampo apareceu e foi logo fazer o que a abelhinha queria. Chamou alguns companheiros para levarem, juntos, a fotografia à casa da avó.

Na hora da partida, a abelhinha reclamou:
- E eu? Esqueceram-se de mim? Ou não sabem que eu também quero ir?
Os pirilampos responderam logo:
- Você também vai, abelhinha! Dê um pulo para cima da fotografia. Temos de ir embora, porque já está a anoitecer.

Os pirilampos voaram pelo céu afora. Voaram... Voaram... De vez em quando ascendiam as lanterninhas para iluminar a escuridão da noite.

Por fim, chegaram à casa da avó. O bebé brincava sozinho, na cama. Viu os pirilampos e gostou da luz que eles traziam. Mas como não sabia falar, começou a fazer assim: n...

Os pirilampos não compreenderam o que o bebé queria dizer. Por isso foram procurar a avó, na sala de jantar.


Boas aprendizagens!!

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